Mestre Joaquim: o som que nasce do lixo e floresce em música
- Luana Coutinho A Copilota
- 2 de set.
- 2 min de leitura
Um homem que transformou latas, galões, teclados quebrados e tubos de PVC em instrumentos capazes de educar, emocionar e transformar comunidades. Esse homem é Mestre Joaquim Raimundo Ramos, coordenador do Projeto Bate-Latas, músico, cantor, educador popular, artesão e dançarino, cuja trajetória se confunde com a própria história da cultura popular da região.
Desde 2009, o projeto criado por Joaquim tem dado novos significados a materiais descartados, resgatados do lixo ou recebidos por doações. Em suas mãos e nas mãos de seus alunos, esses objetos viram tambores, chocalhos e melodias — e, principalmente, viram ferramenta de transformação social.
Crianças e jovens de comunidades como Cantinho do Fiorello, Vila da Paz e Loteamento Ilha encontraram no Bate-Latas não só uma iniciação musical, mas também uma escola de autoestima, pertencimento e preservação ambiental.
A obra de Mestre Joaquim não se limita à percussão. Ele também se dedica à produção de cordéis, à valorização da Folia de Reis, do Jongo e do Caxambu, integrando um legado cultural que atravessa gerações. Folião desde a juventude, compõe músicas e poemas, participou de encontros culturais em diversas cidades e se consolidou como referência viva da tradição popular no Noroeste Fluminense.
No Festival da Primavera 2025
O Festival da Primavera de Porciúncula – Arte, Cultura e Sustentabilidade terá a honra de receber Mestre Joaquim em momentos especiais:
06 de setembro (sábado), 8h – Instituto Eliana Breijão🥁 Oficina de Bate-Lata – iniciação à construção de instrumentos de percussão com materiais recicláveis.
14 de setembro (domingo), 16h – Distrito de Bate Pau🎶 Apresentação de Bate-Lata e Bate Pau – um espetáculo de força popular, com música feita das próprias mãos e do coração da comunidade.
20 de setembro (sábado), 8h – Instituto Eliana Breijão🥁 Oficina de Bate-Lata – nova turma de iniciação à construção de instrumentos de percussão com materiais recicláveis.
Com sua presença, o festival reafirma seu compromisso em unir arte, educação e sustentabilidade, celebrando mestres que transformam o chão da cidade em palco e a sucata em poesia sonora.
Como costuma dizer o Mestre: “Do lixo ao luxo, formando cidadão.”
🌸 Festival da Primavera de Porciúncula 2025📍 19 a 21 de setembro | Praça Antônio Amado, Instituto Eliana Breijão e distritos🎶 Oficinas e apresentações gratuitas






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